O projeto LIFE ÁGUEDA, com início em 2017, tem um orçamento de cerca 3,3 milhões de euros, coordenação da Universidade de Évora e apoio técnico-científico do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente, e integra como entidades parceiras o Município de Águeda, o Município de Mora / Fluviário de Mora, a DOCAPESCA – PORTOS E LOTAS S.A. e a empresa de projeto AQUALOGUS – Engenharia e Ambiente, Lda. O projeto é financiado pelo Programa para o Ambiente e a Ação Climática (LIFE), e cofinanciado pela EDP - Gestão da Produção de Energia S.A.
O projeto LIFE ÁGUEDA tem como objetivo principal a eliminação de pressões hidromorfológias com vista ao restabelecimento das condições correspondentes a um Bom Estado Ecológico, na perspetiva da Diretiva-Quadro da Água (DQA) e do respetivo Plano de Gestão de Bacia Hidrográfica (PGBH). Os objetivos específicos deste projeto passam por i) eliminar a descontinuidade longitudinal dos rios Águeda e Alfusqueiro, assegurando a recuperação de habitats e o estado ecológico favorável para populações de peixes diádromos, ii) mitigar a intransponibilidade do Aproveitamento Hidroelétrico da Grela (no rio Vouga), iii) reduzir a degradação da vegetação ribeirinhas ao meio aquático, fomentando a vegetação potencial e controlando espécies exóticas invasoras e iv) compatibilizar o uso dos bens e serviços do ecossistema associados aos rios Águeda, Alfusqueiro e Vouga, envolvendo os vários stakeholders na adoção de soluções que permitam atingir os objetivos referidos.As soluções demonstrativas para a renaturalização da morfologia do rio compreendem a instalação de passagens para peixes naturalizadas, a remoção de obstáculos e renaturalização do leito do rio, um programa de translocação de juvenis de enguia-europeia (Plano de Gestão da Enguia-europeia) e a recuperação da vegetação ripária e dos habitats aquáticos associados. Pretende-se também promover uma gestão mais eficaz da pesca profissional, através da valorização do pescado e diferenciação de mercado baseada no desenvolvimento de uma lota móvel e na colocação de etiqueta de origem, bem como da pesca recreativa, através do desenvolvimento de uma aplicação móvel, envolvendo estes pescadores na monitorização da ictiofauna. Estas intervenções irão sobretudo beneficiar os peixes migradores como o sável e a lampreia-marinha, que apresentam elevado valor socioeconómico e conservacionista.Será efetuada uma monitorização pré- e pós-operacional que envolverá i) a caracterização da distribuição e abundância de espécies-alvo; ii) a caracterização do padrão de movimentos e comportamento migratório de espécies-alvo, e respetiva transponibilidade dos obstáculos na área de estudo, com recurso a radiotelemetria; iii) a caracterização do padrão de dispersão de várias espécies-alvo ao longo da área de estudo, com recurso a marcas PIT; e iv) a realização de inquéritos à comunidade piscatória nas principais bacias hidrográficas nacionais.
O projeto LIFE ÁGUEDA tem como objetivo principal a eliminação de pressões hidromorfológias com vista ao restabelecimento das condições correspondentes a um Bom Estado Ecológico, na perspetiva da Diretiva-Quadro da Água (DQA) e do respetivo Plano de Gestão de Bacia Hidrográfica (PGBH). Os objetivos específicos deste projeto passam por i) eliminar a descontinuidade longitudinal dos rios Águeda e Alfusqueiro, assegurando a recuperação de habitats e o estado ecológico favorável para populações de peixes diádromos, ii) mitigar a intransponibilidade do Aproveitamento Hidroelétrico da Grela (no rio Vouga), iii) reduzir a degradação da vegetação ribeirinhas ao meio aquático, fomentando a vegetação potencial e controlando espécies exóticas invasoras e iv) compatibilizar o uso dos bens e serviços do ecossistema associados aos rios Águeda, Alfusqueiro e Vouga, envolvendo os vários stakeholders na adoção de soluções que permitam atingir os objetivos referidos.As soluções demonstrativas para a renaturalização da morfologia do rio compreendem a instalação de passagens para peixes naturalizadas, a remoção de obstáculos e renaturalização do leito do rio, um programa de translocação de juvenis de enguia-europeia (Plano de Gestão da Enguia-europeia) e a recuperação da vegetação ripária e dos habitats aquáticos associados. Pretende-se também promover uma gestão mais eficaz da pesca profissional, através da valorização do pescado e diferenciação de mercado baseada no desenvolvimento de uma lota móvel e na colocação de etiqueta de origem, bem como da pesca recreativa, através do desenvolvimento de uma aplicação móvel, envolvendo estes pescadores na monitorização da ictiofauna. Estas intervenções irão sobretudo beneficiar os peixes migradores como o sável e a lampreia-marinha, que apresentam elevado valor socioeconómico e conservacionista.Será efetuada uma monitorização pré- e pós-operacional que envolverá i) a caracterização da distribuição e abundância de espécies-alvo; ii) a caracterização do padrão de movimentos e comportamento migratório de espécies-alvo, e respetiva transponibilidade dos obstáculos na área de estudo, com recurso a radiotelemetria; iii) a caracterização do padrão de dispersão de várias espécies-alvo ao longo da área de estudo, com recurso a marcas PIT; e iv) a realização de inquéritos à comunidade piscatória nas principais bacias hidrográficas nacionais.