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Trimestral | Nº 01 - 2018
Formação Avançada

Doutoramento em Gestão
Análise da eficiência do Sector Bancário na UE e os seus determinantes.
André Bernardo Alves

Análise da eficiência do Sector Bancário na UE e os seus determinantes.

Orientação:  Luís Alberto Godinho Coelho & Esmeralda de Jesus Ratinho Lopes Arranhado Ramalho 

Esta tese tem como objetivo apresentar uma análise integrada da eficiência do sector bancário na União Europeia através da aplicação do método two-stage DEA – Data Envelopment Analysis, que permite a identificação dos determinantes da eficiência numa segunda etapa. A análise desenvolveu-se segundo quatro abordagens de eficiência bancária - produção, intermediação, ativos e rentabilidade –  com recurso à base de dados Bankscope.Para cada uma das abordagens foi calculada a eficiência padrão e composta, com vista a expurgar o efeito de bancos falsos-eficientes e aumentar a robustez dos resultados. De modo a englobar uma perspetiva temporal no estudo, calcularam-se modelos de eficiência contemporâneos e intertemporais, assim como foi analisada a produtividade total dos fatores. Os resultados obtidos indicam que a eficiência do sector bancário europeu tem sido relativamente baixa ao longo dos anos, sendo explicada por variáveis internas e externas ao processo produtivo dos bancos.A análise dos fatores determinantes da eficiência teve por base a aplicação de modelos de regressão para dados fracionários, permitindo constatar que os mesmos variam em função da abordagem utilizada: i) segundo a abordagem de produção, a variável outros resultados operacionais contribui positivamente para a eficiência, enquanto o rácio de empréstimos sobre depósitos, a supervisão e a localização no Sul da Europa contribuem negativamente para a eficiência; ii) segundo a abordagem de intermediação, o rácio de empréstimos sobre depósitos, o facto de um banco ser do tipo caixa económica, o consumo público e a localização na Europa Oriental contribuem negativamente para a eficiência; iii) segundo a abordagem de ativos, o rácio de empréstimos sobre depósitos e a tipologia caixa económica contribuem positivamente para a eficiência, enquanto o retorno médio dos capitais próprios exerce o efeito oposto; iv) segundo a abordagem de rentabilidade, o PIB per capita e a regulação contribuem positivamente para a eficiência.

Esta tese tem como objetivo apresentar uma análise integrada da eficiência do sector bancário na União Europeia através da aplicação do método two-stage DEA – Data Envelopment Analysis, que permite a identificação dos determinantes da eficiência numa segunda etapa. A análise desenvolveu-se segundo quatro abordagens de eficiência bancária - produção, intermediação, ativos e rentabilidade –  com recurso à base de dados Bankscope.Para cada uma das abordagens foi calculada a eficiência padrão e composta, com vista a expurgar o efeito de bancos falsos-eficientes e aumentar a robustez dos resultados. De modo a englobar uma perspetiva temporal no estudo, calcularam-se modelos de eficiência contemporâneos e intertemporais, assim como foi analisada a produtividade total dos fatores. Os resultados obtidos indicam que a eficiência do sector bancário europeu tem sido relativamente baixa ao longo dos anos, sendo explicada por variáveis internas e externas ao processo produtivo dos bancos.A análise dos fatores determinantes da eficiência teve por base a aplicação de modelos de regressão para dados fracionários, permitindo constatar que os mesmos variam em função da abordagem utilizada: i) segundo a abordagem de produção, a variável outros resultados operacionais contribui positivamente para a eficiência, enquanto o rácio de empréstimos sobre depósitos, a supervisão e a localização no Sul da Europa contribuem negativamente para a eficiência; ii) segundo a abordagem de intermediação, o rácio de empréstimos sobre depósitos, o facto de um banco ser do tipo caixa económica, o consumo público e a localização na Europa Oriental contribuem negativamente para a eficiência; iii) segundo a abordagem de ativos, o rácio de empréstimos sobre depósitos e a tipologia caixa económica contribuem positivamente para a eficiência, enquanto o retorno médio dos capitais próprios exerce o efeito oposto; iv) segundo a abordagem de rentabilidade, o PIB per capita e a regulação contribuem positivamente para a eficiência.

Palavras-chave: sector bancário, eficiência bancária, modelos de regressão para dados fracionários