Este será o mote para a nossa conversa, com Paulo Simões Rodrigues
Nenhuma outra época histórica parece ser mais apropriada a uma interrogação do conceito de património como a nossa, aquela que estamos a viver, o nosso próprio tempo histórico. Uma época em que tudo pode ser património e o património pode estar em todo lado. Pois, como sublinhou o historiador francês Pierre Nora, passámos de um património nacional herdado, histórico, o conceito dominante durante grande parte do século XX, para um património reivindicado, memorial e identitário, em que o presente parece se apropriar do passado para o usar como recurso, inclusivamente económico. Mas será assim tão nova esta ideia de património? Este será o mote para a nossa conversa, com Paulo Simões Rodrigues