Orientação: Jorge Luís Pedreira Murteira Marques Casas Novas
O objetivo desta tese foi analisar o efeito da associação de empresas em redes de conhe-cimento (k-networks) sobre as práticas de gestão da informação e do conhecimento (GIC) e sobre o capital intelectual (CI) em micro, pequenas e médias empresas (SMEs, do inglês Small and medium-sized enterprises) brasileiras. Com base nas teorias de con-tabilidade, finanças, GIC, CI e redes, se realizou-se um estudo comparativo de casos, descritivo e aplicado no contexto brasileiro. A pesquisa proporcionou contribuições teóricas (i) por elucidar as relações entre redes de empresas, SMEs, GIC e CI – que é uma questão bastante incipiente na literatura; e práticas e gerenciais, (ii) revelando co-mo as SMEs podem usar as k-networks para melhorar sua GIC e criar CI, evidenciando ainda (iii) como essas redes podem trazer benefícios organizacionais e competitivos para as SMEs. Os resultados empíricos (iv) ampliam o entendimento do tema, revelando que (v) as duas redes analisadas já desenvolveram um ambiente físico e social (capital estrutural) para criação do conhecimento, possibilitando (vi) a criação de linguagem, metodologias, estratégias, sistemas, processos, relacionamentos e valores compartilha-dos (capital relacional). Estes aspectos foram (vii) fundamentais no processo de desen-volvimento das competências (conhecimentos, habilidades e atitudes – capital humano) necessárias para as SMEs analisadas. A (viii) integração dessas empresas em redes faci-litou o acesso, o uso, a sistematização e a partilha de grande parte das informações e conhecimentos construídos nas SMEs e nas redes, (ix) gerando, assim, CI em suas três dimensões (capital humano, relacional e estrutural). O estudo realizado revelou que: (x) as redes são um espaço de aprendizagem organizacional, sendo que (xi) culturas simila-res, linguagem e experiência compartilhadas podem ajudar, e ajudaram, efetivamente, a criar e difundir o conhecimento no interior das redes; (xii) as práticas de GIC e o CI estão profunda e intimamente relacionados; (xiii) o CI, nas redes é, de fato, uma forma de conhecimento autofinanciado; (xiv) a interação entre os conhecimentos individuais e empresariais foi se expandindo ontologicamente até chegar a se solidificar no nível da rede interorganizacional e, em certa medida, superando-o; (xv) os conhecimentos, as experiências e o know-how, ainda que não documentados, podem ser tratados infor-malmente pelas empresas em uma cultura supraorganizacional (da rede), que forma um saber e um CI coletivo. Em conjunto, as conclusões revelaram (xvi) melhorias significa-tivas em desempenho, capacidade de inovação, sustentabilidade e criação de valor orga-nizacional para as empresas e suas redes, indicando que (xvii) as redes podem e devem ser usadas pelas SMEs como uma estratégia deliberada para criar, adquirir, manter e compartilhar informação e conhecimento, gerando CI e, assim, (xviii) proporcionando benefícios organizacionais e competitivos para as mesmas.Palavras-chave: Gestão da Informação e do Conhecimento, Capital Intelectual, Micro, Pequenas e Médias Empresas (SMEs), Redes, Teorias de Contabilidade e Finanças, Estratégia.
O objetivo desta tese foi analisar o efeito da associação de empresas em redes de conhe-cimento (k-networks) sobre as práticas de gestão da informação e do conhecimento (GIC) e sobre o capital intelectual (CI) em micro, pequenas e médias empresas (SMEs, do inglês Small and medium-sized enterprises) brasileiras. Com base nas teorias de con-tabilidade, finanças, GIC, CI e redes, se realizou-se um estudo comparativo de casos, descritivo e aplicado no contexto brasileiro. A pesquisa proporcionou contribuições teóricas (i) por elucidar as relações entre redes de empresas, SMEs, GIC e CI – que é uma questão bastante incipiente na literatura; e práticas e gerenciais, (ii) revelando co-mo as SMEs podem usar as k-networks para melhorar sua GIC e criar CI, evidenciando ainda (iii) como essas redes podem trazer benefícios organizacionais e competitivos para as SMEs. Os resultados empíricos (iv) ampliam o entendimento do tema, revelando que (v) as duas redes analisadas já desenvolveram um ambiente físico e social (capital estrutural) para criação do conhecimento, possibilitando (vi) a criação de linguagem, metodologias, estratégias, sistemas, processos, relacionamentos e valores compartilha-dos (capital relacional). Estes aspectos foram (vii) fundamentais no processo de desen-volvimento das competências (conhecimentos, habilidades e atitudes – capital humano) necessárias para as SMEs analisadas. A (viii) integração dessas empresas em redes faci-litou o acesso, o uso, a sistematização e a partilha de grande parte das informações e conhecimentos construídos nas SMEs e nas redes, (ix) gerando, assim, CI em suas três dimensões (capital humano, relacional e estrutural). O estudo realizado revelou que: (x) as redes são um espaço de aprendizagem organizacional, sendo que (xi) culturas simila-res, linguagem e experiência compartilhadas podem ajudar, e ajudaram, efetivamente, a criar e difundir o conhecimento no interior das redes; (xii) as práticas de GIC e o CI estão profunda e intimamente relacionados; (xiii) o CI, nas redes é, de fato, uma forma de conhecimento autofinanciado; (xiv) a interação entre os conhecimentos individuais e empresariais foi se expandindo ontologicamente até chegar a se solidificar no nível da rede interorganizacional e, em certa medida, superando-o; (xv) os conhecimentos, as experiências e o know-how, ainda que não documentados, podem ser tratados infor-malmente pelas empresas em uma cultura supraorganizacional (da rede), que forma um saber e um CI coletivo. Em conjunto, as conclusões revelaram (xvi) melhorias significa-tivas em desempenho, capacidade de inovação, sustentabilidade e criação de valor orga-nizacional para as empresas e suas redes, indicando que (xvii) as redes podem e devem ser usadas pelas SMEs como uma estratégia deliberada para criar, adquirir, manter e compartilhar informação e conhecimento, gerando CI e, assim, (xviii) proporcionando benefícios organizacionais e competitivos para as mesmas.
Palavras-chave : Gestão da Informação e do Conhecimento, Capital Intelectual, Micro, Pequenas e Médias Empresas (SMEs), Redes, Teorias de Contabilidade e Finanças, Estratégia.